A Cascata do Arado, só com fios de água, desiludiu quem, no feriado desta quinta-feira, foi ao Gerês à procura da frescura dos mergulhos ou de banhos calmos naquele rio geresiano, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), no concelho Terras de Bouro.
Tal como já tem sucedido, ao longos dos últimos dias de calor intenso, a demanda à Cascata do Arado, na zona envolvente da aldeia da Ermida, na freguesia de Vilar da Veiga, em Terras de Bouro, é muito elevada, mas há quem regresse quase de imediato.

Com o anúncio das altas temperaturas, a rondar os 40 graus centígrados, desde manhã cedo, começam a chegar muitas pessoas, portuguesas e estrangeiras, mas face ao caudal tão baixo do rio Arado, a opção é deitarem-se ao comprido, para atenuar o calor.


Quem passa a Ponte do Arado, logo se apercebe haver apenas fios de água entre aquele atravessamento em pedra, criado pelos Serviços Florestais, um espaço que é atualmente gerido pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).


Há quem suba até ao Miradouro do Arado, mas a desolação é confirmada pela escassez de água, não tendo o caudal suficiente para mergulhar, entre a Cascata do Arado e a Ponte do Arado, porque mesmo nesta época de verão, costuma haver mais água.
A procura pelo afamado Poço Azul, já na zona confinante de Montalegre, é a alternativa para quem não quer ir logo embora e então é uma questão de caminhar cerca de uma hora e meia, a pé, depois de estacionar o carro, umas centenas de metros acima.