O corpo do emigrante vila-verdense de 34 anos que morreu no Luxemburgo e foi sepultado no cemitério municipal de Hesperange, naquele grão-ducado, não vai regressar já a Portugal, uma vez que os esforços “para tentar exumar” o seu corpo foram infrutíferos.
De acordo com a agência funerária Valbonense, de Vila Verde, que estava encarregue da tentativa de trasladação do corpo de Márcio André, a autorização não foi concedida pelo Ministério da Saúde do Luxemburgo porque “segundo o parecer desse mesmo ministérios, constitui um caso de perigo para a saúde pública abrir uma sepultura onde se encontra um corpo em estado de decomposição antes de cumprir o prazo legal de sepultamento de 3 a 5 anos”.
A agência explica que é necessário aguardar esse período para “ser possível fazer a trasladação das ossadas (…) para Portugal”.

Como O MINHO noticiou, Márcio Rodrigues estava desaparecido desde 20 de junho. O corpo já tinha sido sepultado e só três semanas depois é que foi identificado e as autoridades avisaram a família.
O caso está a ser investigado pelas autoridades luxemburguesas.